OBJETIVOS: Aprimorar o vocabulário matemático e criar o hábito de pesquisa no dicionário, o que vai colaborar com a formação intelectual do aluno, não somente no campo da Matemática, como em todas as outras disciplinas.
METAS: Ensinar não apenas os termos utilizados em Matemática, mas também como manusear o dicionário.
AÇÕES: Os alunos fizeram a leitura da poesia e grifaram os termos matemáticos desconhecidos e procuraram as palavras no caça-palavras. Ao terminarem, escrevi no quadro todas as palavras encontradas pelos grupos. Verifiquei se todos encontraram as palavras e perguntei se estavam acostumados a consultar o dicionário. Ensine-os a pesquisar. Finalmente, pedi que procurassem no dicionário o significado de todas as palavras que desconheciam.
EQUIPAMENTOS / MATERIAIS UTILIZADOS: Poesia Matemática, de Millôr Fernandes, Dicionário de Língua Portuguesa e Caça palavras com termos retirados da poesia.
POESIA MATEMÁTICA (Millôr Fernandes)
À folhas tantas
Do livro matemático
Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma incógnita
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base,
Uma figura ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo octogonal, seios esferóides,
Fez da sua
Uma vida
Paralela à dela
Até que se encontraram
No infinito.
“Quem és tu”, indagou ele
Com ânsia radical.
“Sou a soma do quadrado dos catetos
Mas pode me chamar de hipotenusa.”
E de falarem descobriram quem eram
- O que, em aritmética, corresponde
A alma irmãs –
Primos-entre-si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Retas, curvas, círculos e linhas senoidais.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas.
E os exegetas do Universo Infinito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E, enfim, resolveram se casar
Constituir um lar.
Mais que um lar,
Uma perpendicular.
Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade
Integral
E diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones.
Muito engraçadinhos.
E foram felizes
Até aquele dia
Em que tudo, afinal,
Vira monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
Freqüentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais Um Todo,
Uma Unidade. Era o Triângulo,
Tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era a fração
Mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
E tudo que era espúrio passou a ser
Moralidade
Como, aliás, em qualquer
Sociedade.
À folhas tantas
Do livro matemático
Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma incógnita
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base,
Uma figura ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo octogonal, seios esferóides,
Fez da sua
Uma vida
Paralela à dela
Até que se encontraram
No infinito.
“Quem és tu”, indagou ele
Com ânsia radical.
“Sou a soma do quadrado dos catetos
Mas pode me chamar de hipotenusa.”
E de falarem descobriram quem eram
- O que, em aritmética, corresponde
A alma irmãs –
Primos-entre-si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Retas, curvas, círculos e linhas senoidais.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas.
E os exegetas do Universo Infinito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E, enfim, resolveram se casar
Constituir um lar.
Mais que um lar,
Uma perpendicular.
Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade
Integral
E diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones.
Muito engraçadinhos.
E foram felizes
Até aquele dia
Em que tudo, afinal,
Vira monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
Freqüentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um Denominador Comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais Um Todo,
Uma Unidade. Era o Triângulo,
Tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era a fração
Mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
E tudo que era espúrio passou a ser
Moralidade
Como, aliás, em qualquer
Sociedade.
Dicionário da Língua Portuguesa
Texto Poesia Matemática, de Millôr Fernandes
Caça palavras com termos retirados da poesia
Texto Poesia Matemática, de Millôr Fernandes
Caça palavras com termos retirados da poesia
P A C S D A E H E X A G O N O D B A S E
R J K L E Q U I L A T E R O S P G T X A
OA S G K U K P E R I ME T R O D G G E
B I K O I N C O GN I T A I O T P I L P L
C V C A T E T O V J U I P U E O N U I
E F C T Y I V E R T I C E O T N S F R T
M A I D R O A N G U L O H S G C E I E A
A T R I A N G U L O H J I O O I X N T G
S A C O Q U O C I E N T E M A A T I A O
T C U R V A S U T U O J Q A A A A T S R
Q W L A P E R P E N D I C U L A R O I A
E R O S I R E T A N G U L O R O T P O S
2 comentários:
Parabéns pelo blog.. Ele está me ajudando em umas atividades que estou fazendo com meus alunos na escola.. Meu nome é Márcia ... sou professora e moro em Mogi Mirim Sp
Obrigada Marcia!
Postar um comentário